Como a TOTVS, a RPFlex e a Inteligência Artificial Moldaram a Vida de Um dos Maiores Nomes da Tecnologia no Brasil
Você já se perguntou como nascem as grandes empresas de tecnologia?
Mais do que isso: já parou pra pensar como uma demissão inesperada, que poderia ser vista como uma tragédia, se transforma no ponto de partida para a construção de um império?
Essa não é só a história de um software, de uma empresa ou de um empreendedor. É uma aula sobre vida, sobre gestão, sobre como o mercado funciona de verdade — e sobre como a inteligência artificial está prestes a transformar tudo outra vez.
No episódio do podcast Era Uma Vez, Ernesto Haberkorn — fundador da TOTVS e da RPFlex — abre o jogo. Conta sua história sem floreios, sem romantizar, sem papo de guru motivacional. Fala sobre os erros, os acertos, as estratégias, as crises, o impacto da tecnologia no mercado de trabalho e, principalmente, sobre como o futuro já chegou.
O que você vai ler aqui não é um simples resumo de uma conversa. É um mapa mental. Um guia. Uma provocação. Porque entender como Ernesto construiu uma das maiores empresas de software da América Latina é, na prática, entender como qualquer negócio — seja ele pequeno, médio ou grande — pode crescer, se reinventar e sobreviver no mercado.
Prepare-se. O que vem a seguir é um mergulho profundo em gestão, tecnologia, inteligência artificial e, acima de tudo, na filosofia de vida que transforma trabalho em prazer, problema em solução, e crise em oportunidade.
Quando a Porta Fecha, Outra Se Abre: A Demissão Que Mudou Tudo
Ernesto nunca teve o plano de ser empresário. Na verdade, ele fazia exatamente o que ama até hoje: programar.
Formado em administração, começou sua carreira em grandes empresas. Passou pela Decca, pela Metal Leve e, depois, migrou para o setor de tecnologia, trabalhando na Siemens. Na época, a Siemens, tradicionalmente uma empresa de telefonia, decidiu se aventurar no mercado de computação. Abriu uma divisão chamada ESC — Empresa de Sistemas e Computadores.
Ali, Ernesto descobriu algo que mudaria sua vida: o poder de ensinar tecnologia para quem não fazia a menor ideia do que um computador podia fazer. Ele não só desenvolvia sistemas — ele mostrava, na prática, como aquilo poderia transformar empresas. Criava programas para gestão de estoque, contabilidade, cobrança e faturamento. Tudo para que os clientes entendessem, na tela, o que até então parecia coisa de outro mundo.
Até que, num dia qualquer — que parecia ser mais um dia normal —, veio a notícia que ninguém espera, mas que o mercado, às vezes, impõe sem aviso:
“A Siemens está encerrando a divisão de computação. Todos estão demitidos.”
A decisão não foi apenas local. Foi global. A história (ou a fofoca corporativa, como Ernesto brinca) diz que a IBM teria pressionado: “Se vocês, Siemens, não saírem da computação, nós, IBM, entramos na telefonia.” E a Siemens, que tinha na telefonia seu core business, não quis arriscar.
Na prática, isso significava que Ernesto — e todos da ESC — estavam, da noite pro dia, na rua.
Mas aí acontece algo que separa quem sobrevive no mercado de quem fica pelo caminho. Porque, enquanto uns lamentam, outros olham para o que têm nas mãos.
E o que Ernesto tinha?
Conhecimento.
Código.
E uma rede de contatos construída ao longo dos anos.
Na época, ele pergunta a um colega alemão da Siemens:
“Esses códigos que eu desenvolvi aqui... eu posso usar?”
Resposta seca, irônica, quase debochada:
“Se um dia isso funcionar... pode.”
O alemão não acreditava que aquilo fosse muito útil. Mas essa ironia virou combustível.
De um Código na Gaveta para o Primeiro Sistema de Gestão do Brasil
Ernesto não perdeu tempo. Pegou os programas que havia desenvolvido — na época, códigos em linguagem Assembly — e foi oferecer para conhecidos.
O primeiro cliente? Um cunhado. A piada sobre cunhados é velha, mas aqui ele foi literalmente a porta de entrada.
“Ele tinha uma papelaria. Não era uma empresa enorme, mas tinha fluxo, tinha estoque, tinha faturamento. E eu percebi que o sistema que eu tinha servia pra isso.”
Montou então um pacote básico:
Controle de estoque.
Cobrança.
Contabilidade.
Faturamento.
E começou a rodar o sistema direto no computador que a Siemens tinha vendido pra essa empresa.
Nessa época, não existia software como serviço. Não existia internet. Não existiam clouds, APIs, SaaS, nem nada disso. Existia um computador grande, pesado, caríssimo, que as empresas compravam e precisavam de alguém pra fazer ele funcionar.
E esse alguém, agora, era Ernesto.
De cliente em cliente, o sistema foi ganhando corpo, funcionalidades e robustez. E assim surgiu o nome que mudaria sua vida:
SIGA — Sistema Integrado de Gerência Automática.
Um nome simples. Direto. Prático. E absolutamente inovador pra época.
A Virada Que Mudou o Jogo: Da SIGA para a MicroSiga e Depois TOTVS
Por alguns anos, o SIGA foi crescendo na base do que, hoje, chamaríamos de “marketing boca a boca”. Ernesto ia, literalmente, de empresa em empresa oferecendo seu sistema. Cada cliente novo trazia uma nova necessidade. E, junto, surgia uma nova funcionalidade no software.
O que parecia ser apenas uma solução improvisada para driblar uma demissão virou, rapidamente, uma operação cada vez mais profissional.
Mas um fator mudaria tudo. E, mais uma vez, seria uma revolução tecnológica.
Estamos falando da chegada dos microcomputadores no Brasil.
Antes dos micros, toda a operação era feita em mainframes — computadores gigantescos, caros e centralizados. O programador precisava estar no local, operar o sistema, rodar as rotinas, imprimir relatórios. Não existia o conceito de “você usa, eu desenvolvo e entrego o produto”.
Quando os micros chegaram, algo inédito aconteceu: pela primeira vez, o cliente podia ser dono do processo.
O software não precisava mais estar rodando dentro de uma empresa de processamento de dados, nem ser operado por um técnico. Ele podia ser entregue diretamente ao cliente, que passava a ter autonomia.
E é nesse momento que o SIGA dá origem à MicroSiga.
“Agora nosso sistema roda em microcomputadores. E se chama MicroSiga.”
Esse salto não foi apenas tecnológico. Foi um salto estratégico, mercadológico e, principalmente, cultural. O software deixou de ser algo restrito a grandes corporações e passou a estar acessível a pequenas e médias empresas.
E junto com isso, nasceu um novo problema (e uma nova oportunidade): o sistema precisava ser refeito. A linguagem Assembly, que rodava nos mainframes da Siemens, não servia mais.
Ernesto então migra todo o desenvolvimento para uma linguagem que estava começando a se popularizar no mundo dos micros: dBase, que depois evolui para Clipper.
Essa mudança foi tão marcante que, segundo ele próprio, foi quase como “recomeçar do zero.”
“Tudo que a gente tinha desenvolvido teve que ser refeito. E rápido. Porque a revolução estava acontecendo.”
Quando a Tecnologia Dá o Próximo Salto: A Chegada do Windows e a Criação do ADVPL
Mas, como na tecnologia nada fica parado por muito tempo, logo veio mais uma revolução: o surgimento do Windows.
A Microsoft mudou as regras do jogo. De repente, não bastava mais ter um sistema funcional. Ele também precisava ser bonito, intuitivo, com interface gráfica, mouse, menus coloridos e janelas.
E aí surgiu o problema que poderia ter acabado com a MicroSiga:
O Clipper não acompanhou a evolução para o Windows.
O Clipper, que até então era uma linguagem robusta e eficiente, ficou preso ao ambiente DOS — aquele da tela preta, dos comandos digitados, sem interface gráfica.
Muitas empresas quebraram nesse momento. Outras ficaram obsoletas. E algumas tentaram migrar para linguagens como Visual Basic ou Delphi, sem sucesso total.
Mas Ernesto fez diferente.
“Se não existe, a gente cria.”
E foi assim que nasceu o ADVPL — Advanced Proteus Language.
Uma linguagem proprietária, desenvolvida pela própria MicroSiga (que, futuramente, se tornaria TOTVS), capaz de rodar em Windows, mantendo compatibilidade com os sistemas antigos, mas oferecendo tudo que o ambiente gráfico exigia.
O nome Proteus, inclusive, tem origem na mitologia:
Proteus era o deus grego da transformação, da capacidade de se adaptar a qualquer situação.
E isso é, literalmente, a história da MicroSiga. Uma empresa que nasceu de uma demissão, sobreviveu à troca de plataforma (do mainframe para o micro) e depois à mudança do DOS para o Windows.
O Desafio Global: Como Enfrentar SAP, Oracle e os Gigantes
Se até aqui a história parece uma montanha-russa de tecnologia, saiba que o próximo desafio não tinha nada a ver com código. Tinha a ver com gestão. Mercado. Estratégia de sobrevivência.
Nos anos 2000, a SAP e a Oracle começaram a entrar com força no Brasil. Com muito dinheiro, produtos maduros e presença global, esses gigantes passaram a disputar o mesmo mercado que até então era dominado pela MicroSiga.
E aí surgiu a pergunta que qualquer empresário já se fez pelo menos uma vez na vida:
“Como competir com uma empresa que tem 100 vezes mais dinheiro do que você?”
A resposta de Ernesto foi uma que, na época, poucos brasileiros tinham coragem de dar:
“Através da fusão. Da união. Da colaboração. Da junção de forças.”
Foi assim que nasceu a estratégia que transformaria a MicroSiga naquilo que o Brasil inteiro conhece hoje como TOTVS.
A primeira grande fusão foi com a LogoCenter, que, segundo Ernesto, foi até tranquila:
“O dono da LogoCenter já estava mais velho, queria se aposentar. Foi uma fusão natural.”
Com essa fusão, veio o IPO — a abertura de capital na B3.
E aí, uma após a outra, vieram as fusões com:
RM Sistemas (líder no segmento educacional)
DataSul (seu maior rival até então)
A DataSul, vale dizer, era a maior concorrente da MicroSiga.
“Fazer uma fusão com a DataSul foi como namorar um inimigo. Mas deu certo. E foi isso que garantiu nossa sobrevivência.”
A TOTVS nasceu, portanto, da soma de forças. Da ideia de que, se a gente briga entre si, somos pequenos. Mas, juntos, somos gigantes.
Se você aprovar esse segundo bloco, sigo imediatamente com a terceira parte — onde entramos na visão de futuro do Ernesto sobre IA, a criação da RPFlex, os 10 princípios do NETAS e fechamos com a mesma pegada forte, inspiradora e didática do blog da Disney.
Inteligência Artificial: O Maior Salto da História (E Também o Maior Desafio)
Se a vida de Ernesto já havia atravessado três grandes revoluções — o mainframe, o microcomputador e o surgimento do Windows —, nada disso se compara ao que ele enxerga chegando agora.
“A inteligência artificial não é mais uma tendência. É uma revolução. E não vai demorar. Está acontecendo.”
Ernesto fala isso com a convicção de quem já viu o mercado ser virado de cabeça pra baixo, mais de uma vez, nas últimas cinco décadas. E, talvez por isso, não fala com aquele tom místico e fantasioso que muitos discursos sobre IA carregam. Fala com a praticidade de quem sabe, exatamente, o que significa quando a tecnologia muda.
Na empresa dele, a RPFlex, isso já é real.
“Hoje, nossos programadores não escrevem mais códigos do zero. Eles descrevem o que querem. A IA gera.”
E ele faz uma pausa, como quem reflete em voz alta:
“O problema... é que ela faz bonito demais. Às vezes, faz até mais sofisticado do que precisa. E aí o desafio não é fazer... é pedir pra IA fazer mais simples.”
Aqui, ele entrega um dos maiores segredos do mundo da tecnologia que pouca gente tem coragem de dizer:
“O perigo da IA não é só ela substituir quem não sabe usá-la. É ela gerar coisas tão complexas, que nem todo mundo vai conseguir entender. Quem não souber interpretar, não sobrevive.”
E essa fala abre um dos blocos de reflexão mais fortes desse papo:
Quem não entender IA, vai perder espaço.
Quem não souber trabalhar com IA, será substituído por quem sabe.
Mas... quem dominar IA, vai trabalhar menos, com mais qualidade e mais inteligência.
Pra Ernesto, isso não é discurso futurista.
“Eu fiz um curso de IA. Aliás, fiz vários. E confesso: ela me assusta. Porque ela aprende. E aprende mais rápido do que qualquer ser humano. A IA faz, hoje, coisas que há cinco anos a gente achava impossível.”
Ele cita, como exemplo, que a IA já está afetando profundamente a programação:
Você não precisa mais saber a linguagem.
Você só precisa saber explicar o que quer.
A IA faz.
E aí, vem a pergunta que vale bilhões:
Se a IA faz melhor, mais rápido, mais barato... pra que serve o programador?
Ernesto responde com algo que deveria estar colado na parede de toda empresa, todo escritório, toda sala de reunião:
“O programador que não sabe usar IA, vai ser substituído por quem sabe. Assim como qualquer profissão. Médico, advogado, engenheiro... todo mundo.”
A História Que Ninguém Sabia: A RPFlex Nasceu da Educação, Não da Tecnologia
Muita gente conhece Ernesto pela TOTVS. E, quem trabalha com ERP, provavelmente já cruzou com o nome RPFlex em algum momento.
O que quase ninguém sabe é que a RPFlex não nasceu como uma empresa de tecnologia. Nasceu como uma escola.
Depois que deixou a diretoria da TOTVS — por uma regra não oficial, mas comum no mercado, que prioriza executivos com menos de 60 anos para cargos operacionais em empresas listadas —, Ernesto ficou com uma dúvida cruel:
“E agora? O que eu faço?”
A resposta veio rápido.
“Vou fazer o que sempre amei: ensinar.”
Ele cria a TI Educacional, uma escola de tecnologia. Começa a dar cursos, fazer vídeos, criar conteúdos, ensinar programação, ensinar gestão, ensinar tecnologia.
Mas ensinar exige mais do que teoria. Precisa de prática. De exemplos. De demonstrações.
Então Ernesto faz o que sempre fez bem:
Desenvolve um sistema de gestão simples, só pra ensinar os alunos.
Só que o sistema ficou tão bom... que virou produto.
De aula em aula, de melhoria em melhoria, nasce a RPFlex, hoje uma empresa sólida no mercado de ERPs.
Mais uma vez, uma lição poderosa:
“Às vezes, aquilo que você faz como exercício, como laboratório, vira negócio. Porque o mercado compra competência. Compra solução. Compra resultado.”
NETAS: O Código Fonte da Vida
Se a TOTVS foi a obra profissional de Ernesto, e a RPFlex é a continuidade prática do que ele ama fazer, o NETAS é, sem dúvida, seu maior projeto pessoal.
E, curiosamente, é também o mais simples. E, talvez, o mais transformador.
NETAS não é uma empresa (embora até tenha gerado uma). É uma filosofia de vida. Uma metodologia. Um conjunto de princípios que, segundo ele, são mais importantes do que qualquer tecnologia, qualquer sistema, qualquer IA.
O que significa NETAS?
N – Natureza
E – Esporte e Educação
T – Trabalho
A – Amor
S – Saúde
Pra Ernesto, se você cuida dessas cinco coisas, o resto se ajeita.
Os 10 Princípios do NETAS
Atividade física todos os dias.
O corpo foi feito pra se mexer. Não importa a idade, não importa o tempo. Sem isso, nada funciona direito.Alimentação equilibrada e, sempre que possível, orgânica.
O que você coloca pra dentro vira energia — ou vira problema.Dormir o suficiente pra se sentir descansado.
Dormir não é perda de tempo. É investimento na sua performance.Trabalho deve ser lazer.
Se você odeia o que faz, tá fazendo errado. Mude. Reinvente. Busque prazer no que faz.Estudar sempre.
Quem para de aprender, começa a morrer. O mundo não espera.Espiritualidade.
Pode ser religião. Pode ser fé. Pode ser conexão com algo maior. Mas tenha.Amar a família e os amigos.
Quem você ama é seu verdadeiro patrimônio.Zerar inimizades.
Inimigo não paga boleto. Não resolve problema. Não vale a pena carregar.Ousar, mas com calma e persistência.
Errar faz parte. Só não erra quem não tenta. Mas tente com consciência.Ter metas, anotar, acompanhar, cumprir.
Sem registro, sem progresso. Ernesto tem diários desde os 22 anos. Tudo anotado. Tudo registrado.
Ele fecha esse raciocínio com uma frase que deveria ser lema pra qualquer empreendedor, gestor, líder ou ser humano:
“O trabalho não precisa ser tortura. O trabalho pode — e deve — ser um lazer. E é por isso que, aos 81, eu não pretendo parar. Meu plano é trabalhar até os 110.”
Conclusão: A Vida é um Código em Constante Atualização
A história de Ernesto é, na prática, uma aula viva de como o mundo funciona — e de como as pessoas que prosperam são, invariavelmente, aquelas que entendem uma verdade simples:
O mundo muda. E você precisa mudar junto.
Se ele tivesse se agarrado à segurança da Siemens, não teria criado o SIGA.
Se tivesse ignorado a chegada dos microcomputadores, teria sido engolido pelo mercado.
Se não tivesse entendido que a interface gráfica era o futuro, teria parado no DOS.
Se não tivesse aceitado que brigar com concorrente pequeno é besteira, e que o jogo se ganha unindo forças, não teria criado a TOTVS.
E se, após tudo isso, tivesse aceitado se aposentar, não teria criado a RPFlex.
E agora, com mais de 80 anos, em vez de estar reclamando das mudanças, do mundo, do mercado, ele está... fazendo curso de IA.
Testando ferramentas.
Implementando automações.
Criando código.
E aprendendo. Sempre.
Sabe por quê? Porque existe um tipo específico de pessoa que nunca perde:
Quem entende que o jogo nunca acaba. Só muda de fase.
O Futuro Não Vai Esperar Você Estar Pronto
Se você acha que a inteligência artificial, a automação, as novas tecnologias são desafios... Está certo. São.
Mas sabe o que é mais desafiador?
Ficar parado enquanto o mundo anda.
Ernesto deixa claro:
Quem não aprender a usar IA, será substituído por quem sabe.
Quem não transformar trabalho em prazer, vai viver infeliz — não importa quanto ganhe.
Quem não cuidar de saúde, de esporte, de espiritualidade, de amor e de equilíbrio, vai colapsar antes mesmo de perceber.
E isso vale pra empresas, pra negócios, pra carreiras, pra vida.
Seu Plano de Ação Começa Agora
"Ah, mas por onde eu começo?"
Pela única coisa que sempre fez qualquer negócio ou pessoa prosperar: ação.
✅ Semana 1 – Diagnostique sua vida e seu negócio
Onde você ainda está fazendo como nos anos 90?
Quais processos poderiam ser otimizados?
Quais tarefas você repete todos os dias e a IA poderia fazer?
Está feliz no que faz? Ou está empurrando a vida?
✅ Semana 2 – Aprenda e implemente tecnologia
Faça seu primeiro curso de IA, automação ou uma nova ferramenta.
Teste. Erre. Ajuste.
Troque um processo manual por um automatizado.
✅ Semana 3 – Construa alianças
Quem, na sua vida ou no seu mercado, poderia ser parceiro em vez de concorrente?
Crie uma fusão. Uma parceria. Uma colaboração.
Ninguém cresce sozinho.
✅ Semana 4 – Revisão total da sua jornada e dos seus hábitos
Está cuidando da saúde?
Está movendo o corpo todo dia?
Está dormindo bem?
Está estudando?
Está transformando trabalho em lazer?
Está zerando inimizades e fortalecendo os amores certos?
Se você acha que isso é papo de autoajuda... Talvez o problema seja você não querer se ajudar.
Isso aqui não é discurso motivacional. É matemática pura.
É gestão.
É física do mercado.
É a lógica da vida.
Quem entende, prospera. Quem ignora, fica pra trás.
A Grande Reflexão Final
Se Ernesto, aos 81 anos, está se reinventando, estudando IA, criando produtos, tocando uma empresa...
Me responde, com toda sinceridade:
Qual é a sua desculpa?
E Se Você Quiser Acelerar... Tem ERA Pra Isso.
Ninguém precisa fazer tudo sozinho.
Se você quer transformar sua empresa, sua operação, seu atendimento, sua experiência — e até sua própria rotina —, a ERA é sua parceira de crescimento.
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Porque, assim como Ernesto entendeu lá atrás, tecnologia não serve só pra resolver problemas.
Serve pra transformar empresas, pessoas e futuros.
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